Em todo o país, dirigentes de partidos que podem perder deputados para a nova sigla que nascerá da fusão do PPS com o PMN começaram a se mobilizar para evitar defecções em suas bancadas. A união das duas legendas está prevista para ser formalizada quarta-feira.
Com a criação de um novo partido, segundo a legislação, políticos que ocupem cadeiras no Executivo e Legislativo podem trocar de partido, tanto para ingressar na nova sigla quanto para sair dela os membros dos partidos que sofreram a fusão.
Em Aguaí, o PPS tem três vereadores, Ditinho Rocha, Valdir Pozzer e Amauri dos Santos, e o PMN não possui representantes na Câmara.
O objetivo da nova sigla, que deverá se chamar Mobilização Democrática, é aumentar o tempo de televisão e os recursos financeiros que a oposição terá na campanha presidencial do ano que vem.
Os políticos que ocupem cargos eletivos que quiserem migrar para o novo partido, ou deixá-lo, terão 30 dias para fazê-lo após a criação da sigla.